31 de marzo de 2014


Pelo fim da cultura do estupro!
Corpo espancado com hematomas, dilacerações na vagina e no colo do útero, transtornos psíquicos irreversíveis, gravidez indesejada, contaminação por DST/Aids, morte. Essas são as consequências para uma menina ou mulher vítima de estupro.
O estupro é culturalmente aceito em todas as sociedades no mundo. Não importa a sexualidade, origem, cor, classe, casta, religião, profissão da vítima, basta ter nascido mulher que ela se tornará vulnerável à cultura do estupro, estando vestida de biquíni ou de burca. As lésbicas e bissexuais ainda sofrem com o estupro ‘corretivo’ por não se adequarem à heteronormatividade, na visão dos agressores.
De acordo com o mais recente Mapa da Violência contra as Mulheres, no Brasil, 13 mil mulheres vítimas de estupro foram atendidas na rede pública em 2011. São 35 por dia! Isso sem contar as que não procuram ajuda por medo ou vergonha e aquelas que morreram e não puderam pedir ajuda. A maior parte delas tem entre 10 e 14 anos e foi violentada na própria residência e, em segundo lugar, na rua.

Daí nos perguntamos: por que esse tipo de violência contra as mulheres acontece?
Ora, por causa das próprias mulheres! Pelo menos é isso que acha 65,1% da sociedade brasileira. Os resultados da pesquisa Tolerância social à violência contra as mulheres do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgados nesta quinta-feira (27) revelam que nossa população acredita que as mulheres provocam o estupro porque não sabem se comportar, se vestir, que tem mulher para casar e mulher para ‘ir pra cama’, que homossexuais não podem ter os mesmos direitos que heterossexuais, que o casamento deles deve ser proibido, que os casos de violência devem ser silenciados, e uma infinidade de absurdos.

Daí nos perguntamos: por que a sociedade brasileira pensa assim?
Por diversos motivos, entre eles, porque parte dos gestores públicos ignora os direitos humanos violando a laicidade do Estado, não promove a educação sexual, de gênero e de combate à homofobia nas escolas adequadamente, não presta atendimento decente às mulheres nos equipamentos de saúde e segurança, diz que transporte público lotado é bom pra ‘xavecar’, não coleta nem sistematiza dados sobre assuntos relacionados, cria projetos que obrigam mulheres estupradas a manter a gravidez indesejada. Ah! Tem também os comunicadores que ignoram a competência das mulheres destacando somente sua ‘beleza’, tratam as mulheres como coisas consumíveis em comerciais de cerveja. Enfim, a lista é longa...
E assim se cria no nosso imaginário social o machismo, a banalização da violência contra as mulheres e a perpetuação da cultura do estupro no Brasil e no mundo. Nossa experiência e prática social é influenciada por tudo que nos cerca, por nossas relações intermediadas nos espaços privados e públicos. Enquanto gestores públicos, jornalistas e toda a sociedade não mudarem haverá Yakiris, Franciscas e outras muitas.

É aceitável que homens assediem, batam, ameacem, tapem a boca, rasguem a roupa de uma mulher, a estuprem e matem livremente?
Não! Não é! É por isso que o movimento feminista, por vezes depreciado por essa sociedade patriarcal, machista, racista e homofóbica, há décadas vai às ruas para gritar para sociedade que o estupro e tantas outras violações dos direitos das mulheres não podem ser aceitos! Para dizer que as mulheres não são coisas, que devem ser respeitadas, ter seus direitos garantidos, que elas querem viver e andar livremente sem violência a qualquer hora do dia e onde quiserem, que elas são livres para vestir o que quiserem e se expressar como quiserem.
Católicas pelo Direito de Decidir apela para que líderes religiosos, atendendo aos princípios de respeito pela dignidade de todas as pessoas, revisem aquilo que, em suas doutrinas e práticas, contribui para a manutenção dessa cultura de violência e de morte das mulheres, e expressem publicamente o repúdio à ela.
#NãoMereçoSerEstuprada!

28 de marzo de 2014

Camara de Vereadores en Sao Paulo- BR, convida:


Prefeitura de Sao Paulo, convida:


En la Prepa 2:


Red por la paz y la justicia, invita:


Secretaria de Equidad y Género del PRD, invita:


INAH, Centro Cultural Isidro Fabela y Museo Casa del Risco, invitan:


Jornada contra el Feminicidio y la Represión, el Caso Yakiri, invita:


RedCii, invita:


Justicia Social para las Guerrerenses:



21 de marzo de 2014

21 de Marzo - Día Internacional de la Eliminación de la Discriminación Racial:


21 de Março - Dia Internacional de Luta contra a Discriminaçao Racial:


Ddeser Guerrero, invita:


2da. Jornada de Matrimonios Colectivos de la Comunidad LGBTTTI:


Museo de la Mujer, invita:


ENAH, invita:


Grupo de Estudos Feminista em Brasília- BR:


Museo de la Mujer, invita:


Instituto de Liderazgo "Simone de Beauvoir", invita:


18 de Marzo - Día de la Promoción de los Derechos de las Personas TRANS:


CEPCOVI, invita:


Inmujeres, Secretaria de Trabajo y CDMX, invitan:


Instituto de Liderazgo "Simone de Beauvoir", invita:


Injuve, CDMX, Copred y el Clóset de Jor Juana, invita:


Instituto de la Juventud, invita:


16 de marzo de 2014

CEPCOVI A.C, invita:


En Puebla, Pue:


Fechas: Jueves de marzo, abril y mayo de 2014.
Horario: De 17 a 19 hrs.

Lugar: 16 de septiembre No. 1106 interior 7.
Col. El Carmen.
Puebla, Pue.
Teléfono: 2328240
E mail:
el.taller@yahoo.com.mx
Cuota de recuperación. $ 250 (incluye material de cada sesión y coffe break)

La escuelita feminista nace con el objetivo de compartir entre mujeres feministas, entre quienes se van interesando -en distinto niveles- en los diversos feminismo y sobre todo entre las que creen “no saber nada de feminismos” y quieren enterarse, es un espacio para construir y aprender de todas. Cada sesión esta acompañada de una lectura y de una invitada; experta en el tema, que nos facilitara un posicionamiento y detonara la discusión. Animate!!!!

DESCRIPCIÓN DE LAS SESIONES:
13 de marzo: Sesión inaugural – Vamos a Encontrarnos. ( Revisión de conceptos claves, calendario de actividades, actividad de integración).
20 de marzo: Amor y violencia (Cómo saber si mi amor es patriarcal).
27 de marzo: Ante el acoso sexual- Autodefensa.
3 de abril: Liderazgos feministas: participación política de las mujeres.
10 de abril: Diálogos de vulvas.
12 de abril: ¿El porno también es para nosotras?
24 de abril: Taller disfrutando nuestro cuerpo.
1 de mayo: Autonomía reproductiva. 8 de mayo: Las mujeres en el trabajo. 15 de mayo: ¿Feminista vs lesbianas?. 18 de mayo: Actividad de cierre.

En el Edo Mex:


UNAM, invita:


CDHDF, invita:


IPN, invita:


Centro de DDHH "Zeferino Ladrillero", invita:


10º Encuentro Nacional sobre Empoderamiento Femenino:


PUEG- Unam, invita:


08 de Marzo- Día Internacional de la Mujer:


Marcha #8M2024 💜🔥💚