30 de septiembre de 2014

Católicas pelo Direito de Decidir- Brasil:


O dia 28 de setembro tem sido um dia de luta para as mulheres da América Latina e do Caribe. Uma data em que se coloca em pauta como os Estados têm ou não garantido a saúde e a vida das mulheres. O caso de Jandira Magdalena dos Santos Cruz é mais um indicador da necessidade urgente da legalização do aborto em nosso país.

A criminalização do aborto tem ceifado a vida e/ou causado sérios e irreparáveis danos para a saúde física e mental de milhares de mulheres, ano após ano. No período eleitoral a questão do aborto volta à cena pública. Os candidatos e as candidatas são sempre convocados a explicitar seu posicionamento sobre o tema. Ocorre que a discussão da forma como tem sido proposta – O senhor ou a senhora é a favor ou contra o aborto? –não tem levado em consideração o que realmente importa.

As respostas que têm sido dadas pela maioria dos políticos são um desrespeito à dolorosa realidade das mulheres brasileiras, privadas de um direito fundamental: o de conduzir suas vidas com liberdade e autonomia.

Afirmações como a de que a legislação existente no país já é suficiente e não se precisa discutir mais a questão, tem se mostrado a preferida dos políticos, mesmo que não tenham nenhuma evidência na realidade. Caso a legislação fosse realmente satisfatória não teríamos essa causal de saúde impactando a vida das mulheres de maneira tão significativa. Se assim fosse, tragédias como a de Jandira não se repetiriam todos os dias. O aborto, ano após ano, tem se mantido como uma das cinco principais causas de morte de mulheres no Brasil. Dados de atendimento no Sistema Único de Saúde mostram que o procedimento da curetagem tem se mantido constante em cerca de 250 mil por ano. Como é possível que alguém que pretende ser a/o dirigente máximo da nação trate tão levianamente esse problema?

Declarações de que a sua confissão religiosa não permite avançar na pauta do aborto é outra forma de se esquivar da questão. O posicionamento confessional particular de cada um dos candidatos ou candidatas sobre o aborto não nos parece realmente relevante. O que realmente interessa à sociedade é saber quais são as políticas públicas que pretendem implementar para resolver esse que tem se mostrado como um grave problema de saúde pública.

É um dever ético e político de candidatas e candidatos dar a devida atenção à saúde e das mulheres e propor ações que causem impacto nas causas da morbidade e mortalidade materna e que permitam o exercício pleno dos seus direitos. Ao invés de se curvarem à exigência de lideranças religiosas que têm condicionado o apoio da sua igreja e dos fiéis nas urnas ao seu posicionamento de repúdio à questão do aborto, deveriam tratar a temática com responsabilidade e não com fins eleitoreiros, dadas as consequências reais para a vida das mulheres.

Defendemos a legalização do aborto porque ela é absolutamente necessária para a garantia da vida das mulheres.

Defendemos a legalização do aborto porque é uma questão de saúde publica e de respeito aos direitos e à cidadania das mulheres.
Católicas pelo Direito de Decidir
28 de setembro – Dia de luta pela Despenalização do Aborto na América Latina e Caribe – 2014

28 de Setembro - Dia Latinoamericano pela Legalizaçao do Aborto na América Latina e Caribe:

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O dia 28 de setembro foi escolhido para ser o dia Latino americano e Caribenho pela legalização do aborto.


Domingo 28 setembro as 14:00 na Praça da Sé - Sao Paulo.






O Aborto é o 5ª maior causa de morte materna no Brasil. A cada dois dias, uma brasileira (Na maioria das vezes pobre e negra) morre por aborto inseguro.
Por isso nesse dias vamos sair as ruas exigir pelo aborto legal, seguro e gratuito!

Lutar pela legalização do aborto é lutar pela saúde da mulher.

Atos pelo Brasil:
Rio de Janeiro -
https://www.facebook.com/events/387212948098850/?fref=ts
Belo Horizonte -
https://www.facebook.com/events/2331596946979574/?ref=22
Porto Alegre -
https://www.facebook.com/events/574860895959546/


Rosas Rojas, SITUAM, Udiversidad CU, Redes de Activistas y Archivo Lésbico Feminista, invitan:


Marcha das Vadias em Campinas- SP- Brasil:


JÁ ABORTAMOS: Somos todas clandestinas.

Preparem-se para a Marcha das Vadias pela Descriminalização do Aborto, dia 27 de setembro, às 9h na Catedral de Campinas

Arte de Amanda Letícia

Confirme sua presença no evento:
https://www.facebook.com/events/701121453309999/?ref=22

Instituto de Estudios de la Pareja S.C, invita:


Ddeser Puebla, invita:


Ddeser DF, invita:


BUAP, invita:


Pan y Rosas de México, invita:


MICGénero - México 2014- Coloquio Internacional de Derechos Sexuales y Reproductivos:


ONUmujeres y Museo de la Mujer, invitan:


Ddeser Guerrero, invita:


MICGénero - México 2014:


Simposio en el Auditorio del Hospital Psiquiátrico Infantil "Dr. Juan Navarro":


Universidade Livre Feminista, Brasília- BR, convida:


Estão abertas as INSCRIÇÕES para o curso online "Feminismo com quem ta chegando", da Universidade Livre Feminista! Essa é mais uma das novidades que preparamos para vocês.
O objetivo é refletir e debater sobre o feminismo, compartilhando conhecimentos e experiências com mulheres que estão descobrindo o feminismo e querem dele se apropriar e participar.

Serão 250 vagas e as inscrições vão só até terça-feira, dia 16 de setembro. Se você não conseguir se inscrever dessa vez, não se preocupe. A nossa ideia é que esse curso seja reeditado em breve, a depender da demanda. E aí, não vai perder, né?

Acesse o site para se inscrever: http://feminismo.org.br/?p=3179

UNAM, invita:


Onde está Jandira? Aborto clandestino mata!

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A criminalização e a ilegalidade do aborto matam, deixam marcas e somem com as mulheres
Por Rita Frau, do Pão e Rosas RJ e membro da Executiva Nacional do MML
São realizados um milhão de abortos no Brasil todos os anos, segundo o Ministério da Saúde, sendo que muitas mulheres perdem suas vidas em decorrência de abortos clandestinos e mal feitos, na sua maioria pobres, negras e trabalhadoras. O SUS (Sistema Único de Saúde) registrou em 2013, curetagem pós-abortamento de 243 mil mulheres. Quando não morrem, sofrem as sequelas de um procedimento inseguro em condições insalubres, e existem os casos como de Jandira, que no dia 27 de agosto saiu de casa, com medo, para fazer um aborto clandestino e nunca mais voltou. Mais um caso escancara a angustiante e triste realidade de mulheres que recorrem ao aborto clandestino todos os dias em nosso país, que é uma das principais causas de morte entre as mulheres.
Jandira Magalena dos Santos1, de 27 anos, estava grávida mas não poderia levar a gravidez adiante pois já tem dois filhos e tinha medo de perder seu emprego optando assim, pelo aborto clandestino. Economizou “à duras penas” 4,5 mil reais para realizar um aborto numa suposta clínica clandestina em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio de Janeiro (que já foi confirmado estar desativada faz 2 anos), pois buscava a forma mais “segura” para realizar o procedimento . Chegou ao ponto de encontro, onde se encontravam mais duas mulheres grávidas, que também esperaram pela responsável que as levaria até o local para fazerem o aborto. Foi no terminal de Campo Grande, na Zona Oeste da cidade, onde morava Jandira, que seu ex-marido que a acompanhava a viu pela última vez. Seu desaparecimento causa dor e desespero na família, principalmente à mãe de Jandira, que cada dia que passa sem o paradeiro da filha parece uma eternidade, mas se mantém firme na esperança de reencontrá-la.
Esta situação é parte da realidade que aflige várias mulheres todos os dias. O Estado com o apoio das Igrejas e setores reacionários criminalizam as mulheres que recorrem ao aborto negando este direito elementar, enquanto várias mulheres morrem na clandestinidade todos os dias. Mesmo o aborto sendo ilegal as mulheres de todas as classes, jovens, adultas, religiosas recorrem a este procedimento por diversos motivos: estupros, falha ou não uso de métodos contraceptivos, ou a própria realidade de milhares de mulheres pobres e trabalhadoras, que frente as péssimas condições de vida e falta de perspectivas se vêm obrigadas à não levarem adiante a gravidez. E são mulheres trabalhadoras como Jandira, que morrem ou sofrem na mão de terceiros que fazem deste direito negado, uma verdadeira máfia que também envolve a polícia e outras instituições para arrancar enormes lucros com o “negócio” do aborto clandestino.
Neste mesmo momento que não se sabe onde está Jandira, o debate eleitoral mostra duas mulheres candidatas à presidência, Marina e Dilma, mais uma vez se negando a defender este direito democrático para todas as mulheres, que é a legalização do aborto. No Rio de Janeiro, os principais candidatos ao governo do estado, Garotinho, Pezão, Crivela e Lindberg também fazendo coro com os pastores evangélicos e a Igreja católica contra este direito. Isso os coloca como co-responsáveis por esta triste situação que angustia milhares de mulheres pelo país.
A mãe de Jandira disse que ela estava com medo de perder o emprego por conta da gravidez e por isso realizaria o aborto, essa é a amostra que este mesmo Estado capitalista, que impõe às mulheres a maternidade, as coage para que não engravidem pois não querem arcar com os direitos, como a licença maternidade, e não garante nenhuma condição para que possam exercer a maternidade dignamente.
Este caso é a prova de que se o aborto fosse garantido de maneira segura e gratuita nos hospitais públicos, com o devido acompanhamento médico e psicológico, mais Jandiras deixariam de morrer e desaparecer.
É pelo esclarecimento do caso de Jandira e para salvar a vida de milhares de mulheres que dizemos basta!
Pelo esclarecimento do caso de Jandira Magalena! Que todos os envolvidos no seu desaparecimento sejam punidos! Pela participação de organizações feministas na investigação desses casos!
Exigimos a legalização do direito ao aborto seguro e gratuito garantido pelo Estado! Pelo direito à métodos contraceptivos e anticoncepcionais de qualidade gratuitos e educação sexual em todos os níveis do ensino básico e nos postos de saúde nos bairros e comunidades!
Pelo direito à maternidade! Pela separação da Igreja do Estado!

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/09/ninguem-some-como-fumaca-diz-mae-de-sumida-ao-ir-abortar-no-rio.html

CDHDF, invita:


MICQGénero- México, invita:


CECASH, invita:


Ímpetu A.C, invita:


Museo de la Mujer, invita:


Inmujeres y REAMM, invitan:


Ddeser Jóvenes DF, invita:


29 de septiembre de 2014

Pan y Rosas de México, invita:


Museo de la Mujer, invita:


Instituto de Liderazgo "Simone de Beauvoir", invita:



Museo de la Mujer, invita:


FestivalDH Fest, invita:


Programa "Mulheres em Luta" na Rádio Comunitária da Rocinha no Rio de Janeiro:


Sabia que toda segunda feira das 15h30 as 17h acontece o programa "Mulheres em Luta" na rádio comunitária da Rocinha, no Rio de Janeiro? Pois é! Legal né? Uma ótima iniciativa para debater os problemas enfrentados diariamente pelas mulheres trabalhadoras. Conta com a participação da companheira Samantha Guedes da Executiva Nacional do MML.