18 de junio de 2016

No Rio de Janeiro- BR:


Quarta –feira 01 junho as 16:00 hrs. Paço Imperial - Praça XV de Novembro,  Rio de Janeiro.

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HOMENS, VAMOS APOIAR O ATO "POR TODAS ELAS" >>> https://goo.gl/sSHRHo (link do evento).

ATENÇÃO! >>> O NOSSO PONTO DE ENCONTRO SERÁ NO PAÇO IMPERIAL. DEPOIS SEGUIREMOS ATÉ A IGREJA DA CANDELÁRIA PARA APOIARMOS O ATO "POR TODAS ELAS (NÓS)"

TODOS os coletivos são bem vindos, porém NAO EXISTE NENHUM RESPONDENDO POR ESSE ATO!!
NEM MOVIMENTO, NEM ORGANIZAÇÃO, MUITO MENOS PARTIDO POLITICO.

O estupro coletivo praticado por 33 homens contra a jovem de 16 anos em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, está sendo a gota d’água para darmos ênfase aos casos de estupro e abuso de mulheres no Brasil. Mais dois casos tiveram repercussão na mídia desde então: o da jovem de 17 anos em Bom Jesus no Piauí que sofreu estupro coletivo por 05 homens e, o da tentativa de estupro da senhora de 53 anos que estava internada em um hospital de classe média alta e 'A' no Rio de Janeiro!

Nós sabemos, pelos movimentos feministas que os estupros acontecem com frequência e são tratados com "naturalidade". Conhecemos diversas mulheres que passaram por situações constrangedoras de violência física, psicológica e sexual.
Nós entendemos que estas situações acontecem devido a desigualdade de poder nas relações entre homens mulheres e, que foram estabelecidas com base no patriarcado.

Quando conversamos a respeito da violência de gênero, as mulheres sempre participam mais, por serem as maiores vítimas. O que nos leva a propor trabalhos, campanhas e manifestações realizadas por homens e dirigidas a homens. Pesquisas no Brasil, revelam que 17% dos homens ( Barker e Acosta), admitiram ter praticado algum tipo de violência sexual contra mulheres! Segundo o 9° Anuário do Forum Brasileiro de Segurança Pública, 01 (uma) mulher é estuprada a cada 11 minutos no Brasil. Contraditoriamente, um dos maiores temores masculino é o de sofrer algum tipo de violência sexual, por outros homens.

O homem desde muito cedo é encorajado à sexualidade, a pratica sexual e a ver a mulher como objeto sexual. Não faltam estímulos visuais aos homens, nas propagandas e lugares que frequentam, concebendo a mulher como objeto de consumo.

Não estamos afirmando que todos os homens são potencialmente estupradores e muito menos estamos promovendo um ataque pessoal a esse ou aquele homem. Estamos sim, criticando os padrões patriarcais, viriarcais machistas, misóginos e homofóbicos que servem de paradigma pra nossa educação e vida cotidiana.

Os homens, cometem monstruosidades, como o estupro coletivo, e, ainda são apoiados pelo senso comum que acredita que a culpa é das mulheres! Essa cultura introjetada e incorporada, quando vivenciada no dia a dia, passa a ser um risco real a todas as mulheres. Nós homens, temos que assumir uma postura autocrítica e entendermos que somos parte deste problema como autores de violência de gênero.

Os homens, que defendem as pautas feministas, têm a possibilidade de desconstruir para outros homens esse paradigma violento.

Homens vamos apoiar e assumir a campanha:

HOMENS CONTRA A CULTURA DO ESTUPRO!

Em tempo, esse texto foi escrito a partir das reflexões que fizemos nos Grupos: Gênero e Masculinidades e
da Campanha do Laço Branco, ambos da Região do ABC Paulista.

APOIO: Espaço Somato e Espaço MOVA

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