30 de septiembre de 2014
Católicas pelo Direito de Decidir- Brasil:
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28 de Setembro - Dia Latinoamericano pela Legalizaçao do Aborto na América Latina e Caribe:
O dia 28 de setembro foi escolhido para ser o dia Latino americano e Caribenho pela legalização do aborto.
Domingo 28
setembro as 14:00 na Praça da Sé - Sao Paulo.
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O Aborto é o 5ª maior causa de morte
materna no Brasil. A cada dois dias, uma brasileira (Na maioria das vezes pobre
e negra) morre por aborto inseguro.
Por isso nesse dias vamos sair as ruas exigir pelo aborto legal, seguro e gratuito!
Lutar pela legalização do aborto é lutar pela saúde da mulher.
Atos pelo Brasil:
Rio de Janeiro - https://www.facebook.com/events/387212948098850/?fref=ts
Belo Horizonte - https://www.facebook.com/events/2331596946979574/?ref=22
Porto Alegre - https://www.facebook.com/events/574860895959546/
Por isso nesse dias vamos sair as ruas exigir pelo aborto legal, seguro e gratuito!
Lutar pela legalização do aborto é lutar pela saúde da mulher.
Atos pelo Brasil:
Rio de Janeiro - https://www.facebook.com/events/387212948098850/?fref=ts
Belo Horizonte - https://www.facebook.com/events/2331596946979574/?ref=22
Porto Alegre - https://www.facebook.com/events/574860895959546/
Marcha das Vadias em Campinas- SP- Brasil:
JÁ ABORTAMOS: Somos
todas clandestinas.
Preparem-se para a Marcha das Vadias pela Descriminalização do Aborto, dia 27 de setembro, às 9h na Catedral de Campinas
Arte de Amanda Letícia
Confirme sua presença no evento: https://www.facebook.com/events/701121453309999/?ref=22
Preparem-se para a Marcha das Vadias pela Descriminalização do Aborto, dia 27 de setembro, às 9h na Catedral de Campinas
Arte de Amanda Letícia
Confirme sua presença no evento: https://www.facebook.com/events/701121453309999/?ref=22
Universidade Livre Feminista, Brasília- BR, convida:
Estão abertas as
INSCRIÇÕES para o curso online "Feminismo com quem ta chegando", da
Universidade Livre Feminista! Essa é mais uma das novidades que preparamos para
vocês.
O objetivo é refletir e debater sobre o feminismo, compartilhando conhecimentos e experiências com mulheres que estão descobrindo o feminismo e querem dele se apropriar e participar.
Serão 250 vagas e as inscrições vão só até terça-feira, dia 16 de setembro. Se você não conseguir se inscrever dessa vez, não se preocupe. A nossa ideia é que esse curso seja reeditado em breve, a depender da demanda. E aí, não vai perder, né?
Acesse o site para se inscrever: http://feminismo.org.br/?p=3179
O objetivo é refletir e debater sobre o feminismo, compartilhando conhecimentos e experiências com mulheres que estão descobrindo o feminismo e querem dele se apropriar e participar.
Serão 250 vagas e as inscrições vão só até terça-feira, dia 16 de setembro. Se você não conseguir se inscrever dessa vez, não se preocupe. A nossa ideia é que esse curso seja reeditado em breve, a depender da demanda. E aí, não vai perder, né?
Acesse o site para se inscrever: http://feminismo.org.br/?p=3179
Onde está Jandira? Aborto clandestino mata!
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A criminalização e a ilegalidade do aborto matam,
deixam marcas e somem com as mulheres
Por Rita Frau, do Pão e Rosas RJ e membro da Executiva
Nacional do MML
São realizados um milhão de abortos no Brasil todos os
anos, segundo o Ministério da Saúde, sendo que muitas mulheres perdem suas
vidas em decorrência de abortos clandestinos e mal feitos, na sua maioria
pobres, negras e trabalhadoras. O SUS (Sistema Único de Saúde) registrou em 2013,
curetagem pós-abortamento de 243 mil mulheres. Quando não morrem, sofrem as
sequelas de um procedimento inseguro em condições insalubres, e existem os
casos como de Jandira, que no dia 27 de agosto saiu de casa, com medo, para
fazer um aborto clandestino e nunca mais voltou. Mais um caso escancara a
angustiante e triste realidade de mulheres que recorrem ao aborto clandestino
todos os dias em nosso país, que é uma das principais causas de morte entre as
mulheres.
Jandira Magalena dos Santos1,
de 27 anos, estava grávida mas não poderia levar a gravidez adiante pois já tem
dois filhos e tinha medo de perder seu emprego optando assim, pelo aborto
clandestino. Economizou “à duras penas” 4,5 mil reais para realizar um aborto
numa suposta clínica clandestina em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio de Janeiro
(que já foi confirmado estar desativada faz 2 anos), pois buscava a forma mais
“segura” para realizar o procedimento . Chegou ao ponto de encontro, onde se
encontravam mais duas mulheres grávidas, que também esperaram pela responsável
que as levaria até o local para fazerem o aborto. Foi no terminal de Campo
Grande, na Zona Oeste da cidade, onde morava Jandira, que seu ex-marido que a
acompanhava a viu pela última vez. Seu desaparecimento causa dor e desespero na
família, principalmente à mãe de Jandira, que cada dia que passa sem o
paradeiro da filha parece uma eternidade, mas se mantém firme na esperança de
reencontrá-la.
Esta situação é parte da realidade que aflige várias
mulheres todos os dias. O Estado com o apoio das Igrejas e setores reacionários
criminalizam as mulheres que recorrem ao aborto negando este direito elementar,
enquanto várias mulheres morrem na clandestinidade todos os dias. Mesmo o
aborto sendo ilegal as mulheres de todas as classes, jovens, adultas,
religiosas recorrem a este procedimento por diversos motivos: estupros, falha
ou não uso de métodos contraceptivos, ou a própria realidade de milhares de
mulheres pobres e trabalhadoras, que frente as péssimas condições de vida e
falta de perspectivas se vêm obrigadas à não levarem adiante a gravidez. E são
mulheres trabalhadoras como Jandira, que morrem ou sofrem na mão de terceiros
que fazem deste direito negado, uma verdadeira máfia que também envolve a
polícia e outras instituições para arrancar enormes lucros com o “negócio” do
aborto clandestino.
Neste mesmo momento que não se sabe onde está Jandira,
o debate eleitoral mostra duas mulheres candidatas à presidência, Marina e
Dilma, mais uma vez se negando a defender este direito democrático para todas
as mulheres, que é a legalização do aborto. No Rio de Janeiro, os principais
candidatos ao governo do estado, Garotinho, Pezão, Crivela e Lindberg também
fazendo coro com os pastores evangélicos e a Igreja católica contra este
direito. Isso os coloca como co-responsáveis por esta triste situação que
angustia milhares de mulheres pelo país.
A mãe de Jandira disse que ela estava com medo de
perder o emprego por conta da gravidez e por isso realizaria o aborto, essa é a
amostra que este mesmo Estado capitalista, que impõe às mulheres a maternidade,
as coage para que não engravidem pois não querem arcar com os direitos, como a
licença maternidade, e não garante nenhuma condição para que possam exercer a
maternidade dignamente.
Este caso é a prova de que se o aborto fosse garantido
de maneira segura e gratuita nos hospitais públicos, com o devido
acompanhamento médico e psicológico, mais Jandiras deixariam de morrer e
desaparecer.
É pelo esclarecimento do caso de Jandira e para salvar
a vida de milhares de mulheres que dizemos basta!
Pelo esclarecimento do caso de Jandira Magalena! Que
todos os envolvidos no seu desaparecimento sejam punidos! Pela participação de
organizações feministas na investigação desses casos!
Exigimos a legalização do direito ao aborto seguro e
gratuito garantido pelo Estado! Pelo direito à métodos contraceptivos e
anticoncepcionais de qualidade gratuitos e educação sexual em todos os níveis
do ensino básico e nos postos de saúde nos bairros e comunidades!
Pelo direito à maternidade! Pela separação da Igreja
do Estado!
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/09/ninguem-some-como-fumaca-diz-mae-de-sumida-ao-ir-abortar-no-rio.html
29 de septiembre de 2014
Programa "Mulheres em Luta" na Rádio Comunitária da Rocinha no Rio de Janeiro:
Sabia que toda
segunda feira das 15h30 as 17h acontece o programa "Mulheres em Luta"
na rádio comunitária da Rocinha, no Rio de Janeiro? Pois é! Legal né? Uma ótima
iniciativa para debater os problemas enfrentados diariamente pelas mulheres trabalhadoras.
Conta com a participação da companheira Samantha Guedes da Executiva Nacional
do MML.
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