12 de junio de 2014

Campanha para Erradiar o Turismo Sexual e a Exploraçao Sexual no Brasil:

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DECLARAÇÃO

Em vista da situação no Brasil e da exploraçao sexual de crianças e adoslescentes declaramos:

Os corpos e as vidas das mulheres e das meninas não são mercadorias.   A compra de uma mulher ou de uma menina para a prostituição, o tráfico como instrumento de comércio – ou seja, um produto – viola seus direitos humanos.

  • Comprar sexo não é uma atividade turística.  O turismo deve promover o respeito entre as pessoas e o meio ambiente, e fomentar a diversidade e a igualdade.
  • Comprar sexo não é um esporte.  Pagar por sexo promove a exploração sexual de mulheres e meninas. O esporte deve promover o jogo limpo e a igualdade.
  • Sem demanda não há oferta.  Existe a exploração sexual de mulheres e meninas porque existem homens que pagam por sexo.  Por pagarem e criarem esse demanda, a prostituição existe.
  • Os homens de verdade não compram mulheres.  A compra do sexo financia a escravidão sexual de mulheres e meninas.
  • Viver livre da exploração sexual é um direito humano. Não temos a intenção de restringir os direitos sexuais das mulheres e dos homens, senão protestar pelas condições sociais, culturais e econômicas desiguais, que facilitem a prostituição de muitas mulheres e meninas.  A prostituição não é uma opção para a maioria das mulheres que se submetem a essa condição. É, ao contrário, uma ausência de escolha. A prostituição perpetua o estereótipo de que os corpos das mulheres e das meninas são para o prazer sexual dos homens.

INSTAMOS

  •  Aos 32 países que participam do Mundial de Futebol no Brasil (2014) e que ratificaram as convenções e os protocolos internacionais contra o tráfico de pessoas, especialmente mulheres e meninas:  tomar uma posição oficial contra o turismo sexual que aumenta durante os eventos esportivos.
  •  Ao comitê da Fifa, seu presidente, diretores das equipes nacionais, dirigentes, treinadores, pessoal técnico e jogadores:  promover o “jogo limpo” num torneio desportivo livre do turismo sexual.
  •  Aos jogadores das seleções nacionais: que se comprometam a não utilizar as mulheres em situação de prostituição, visto que esses atletas são modelos para os jovens e influem no seu comportamentto social.
  •  Às agências de turismo no Brasil e em todo o mundo: que promovam o turismo ético, livre da violência contra as mulheres e as meninas.
  •  Aos indivíduos em geral, às organizações e instituições:  que se unam a esta causa em favor de uma vida livre de exploração humana.
  •  A todo o público, em geral: que se comprometa a não se converter em cúmplice da exploração sexual de mulheres e meninas, tanto legal como culturalmente, não aceitando a prostituição como um “trabalho”.
  •  Ao Governo do Brasil, em especial à sua Presidenta:  que se implemente uma política contra o turismo sexual e o respeito aos tratados internacionais ratificados pelo Brasil para abolir todas as formas contemporâneas de escravidão, inclusive o tráfico e a exploração sexual, especialmente de mulheres e meninas.

DIGA NÃO AO TURISMO SEXUAL E À EXPLORAÇÃO SEXUAL
DIGA NÃO AO TURISMO SEXUAL DURANTE A COPA DO MUNDO DE 2014 E  OS JOGOS OLIMPICOS DE 2016. 

 

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