20 de mayo de 2015

Movimento Mulheres em Luta (MML) defende os direitos das mulheres trabalhadoras no Brasil:


Nesse 1° de Maio, dia internacional de luta da classe trabalhadora, O Movimento Mulheres em Luta estará nas ruas, nos atos e paralisações em todo o país contra os ataques que estamos sofrendo. A regulamentação da terceirização através do Projeto de Lei 4330 e as Medidas Provisórias 664 e 665 decretadas pelo governo Dilma Rousseff do PT são um ataque direito às trabalhadoras brasileiras pois afetam com maior intensidade as mulheres.
No Brasil as mulheres são 82% das beneficiarias pela pensão por morte, são as que ocupam os postos de trabalho com maior índice de rotatividade, por isso necessitam mais do seguro-desemprego. São 70% dos trabalhadores que vivem com até 01 salário mínimo, portanto são aquelas que recebem o PIS e também as que mais se afastam por doenças ocupacionais. A aprovação do Projeto de Lei da Terceirização também vai intensificar a precarização das condições de trabalho e tornar praticamente impossível o acesso das mulheres aos diretos trabalhistas. A CLT já não é respeitada para aqueles que têm contratos diretos, muitas mulheres quando voltam da licença-maternidade não tem garantido o seu direito de intervalo para amamentar o filho, muitas vezes são perseguidas e pressionadas a pedir demissão. 94% dos empregos criados no Brasil, nos últimos anos pagam até 1,5 salários mínimos e serão empregos com salários menores que esse que a terceirização vai oferecer a juventude, as mulheres, aos negros e Lgbts. Por isso, não é possível aceitar esse ataque brutal.
A tarefa que está colocada para as mulheres trabalhadoras é de se somar ao conjunto da classe para impedir que esse ataque seja efetivado. Por isso, nós do Movimento Mulheres em Luta, nos somamos ao chamado e a construção de uma forte greve geral no país.

- Pela imediata revogação das MP’s 664 e 665
- Contra o projeto de lei 4330 da terceirização
- Construir a greve geral para derrotar os ataques.

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